10/11/2023

 

Em painel no evento, Giuliano Donini, presidente da Câmara Têxtil e de Confecções da Federação, destacou o trabalho que a entidade vem desenvolvendo em prol do setor no estado

 

O Programa Priori Moda e a Jornada das Costureiras foram destacados pelo presidente da Câmara de Desenvolvimento da Indústria Têxtil, Confecção, Couro e Calçados da FIESC, Giuliano Donini, durante painel no Congresso Internacional ABIT 2023. O evento reuniu lideranças e especialistas de todo o país, na FIESC, em Florianópolis, nesta quarta e quinta-feira, dias 8 e 9.

 

O Priori Moda, iniciativa da Academia FIESC de Negócios e UniSENAI com foco na reinvenção da indústria, é um programa de pós-graduação integrado por 68 estudantes de 15 indústrias e organizações ligadas ao setor da moda catarinense. Outra ação apresentada por Donini foi a Jornada das Costureiras, programa de qualificação profissional, realizado em parceria com o SENAI-SC e empresas do setor, que deve qualificar 295 profissionais até o final de 2023. 

 

Giuliano explicou o trabalho que a FIESC realiza em prol do setor no estado, especialmente nas áreas tributária, na ampliação da competitividade da indústria local e nos assuntos legislativos que afetam o setor. “De cada cinco catarinenses que têm carteira assinada, um trabalha no setor têxtil e de confecções”, informou, destacando a importância da atividade para a economia catarinense e brasileira.  

 

Na quarta-feira, na abertura do Congresso, o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, reforçou a importância da indústria têxtil e de confecções. “No estado, mais de 176 mil profissionais trabalham no setor. É o maior empregador da indústria catarinense, explicou, lembrando que o setor industrial responde por 27% do PIB catarinense. “Para nós, é fundamental receber esse congresso, que está debatendo questões relevantes do setor, mas que também impactam o desenvolvimento de Santa Catarina”, completou.

 

Já o Diretor-Superintendente da ABIT, Fernando Pimentel, disse que “qualquer política de desenvolvimento industrial que se pense para o Brasil, além de tratar do Custo Brasil, tem que tratar da agenda da maior internacionalização dos negócios. Se você não é competitivo lá fora, você não é competitivo aqui dentro”, afirmou.